A vitória de virada do Fluminense sobre o Grêmio, por 5 a 4, na Arena do Grêmio, na noite deste domingo (5), também marcou a estreia do lateral Igor Julião no Brasileirão. O jogador entrou no fim do segundo tempo e ainda fez um desarme decisivo em Marinho na área do Tricolor Carioca, minutos antes de Yoni González decretar a vitória dos visitantes.

– Foram muitas emoções. Tive o privilégio de ter participado dessa partida que, com certeza, vai entrar para a história. Para mim, são as duas equipes no Brasil, com o Santos, que praticam o melhor futebol do país, com um futebol ofensivo. Foi muito bom ter participado dessa vitória. Nosso grupo é muito unido e se não fosse essa força da amizade, do companheirismo que temos, acho que não conseguiríamos virar. Um correu pelo outro e isso fez a diferença. Esse companheirismo foi essencial – destacou o lateral, que analisou o lance com Marinho.

– Ele (Marinho) é muito rápido e, quando armou para finalizar, consegui fazer o desarme. Fiquei muito feliz. Mais ainda pelo nosso gol ter saído minutos depois. Isso não tem preço. Fico feliz também de entrar e poder ajudar – ressaltou o jogador.

O Fluminense conquistou os primeiros três pontos na competição, após duas derrotas nas rodadas iniciais. O próximo compromisso será o clássico diante do Botafogo, no sábado (11), no Maracanã.

Julião, que teve que superar um problema muscular nesta temporada, somou atuações destacadas nas três partidas em que esteve em campo: pelo Carioca, fez grande jogada para gol no empate por 1 a 1 com o Volta Redonda, e deu assistência em derrota por 3 a 2 para o Flamengo; no Brasileirão, mostrou eficiência defensiva, que minutos depois culminou no lance do gol da vitória. Após o resultado positivo, ele fez questão de exaltar o modelo de jogo do Fluminense de Fernando Diniz.

– O trabalho que o Diniz vem fazendo aqui, que o Sampaoli faz no Santos e o próprio Renato Gaúcho, no Grêmio… são exemplos e acho que essa tem que ser tendência de jogar no futebol brasileiro. Isso ficou perdido por um tempo, esse jeito criativo, mas essa maneira ofensiva de atuar está voltando com tudo e acho que essa tem que ser a cara do nosso futebol – concluiu Julião.