Querido pela torcida e um dos jogadores mais experientes do elenco do Corinthians, o goleiro Walter fará sua estreia pelo Corinthians em 2017, nesta quarta-feira (8), às 21h, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.

Ele será o substituto de Cássio, que está com a Seleção Brasileira para amistosos na Europa, diante de Japão e Inglaterra, e desfalcará o Timão em pelo menos dois jogos, contra Atlético-PR e Avaí. Há ainda a possibilidade de o camisa 27 também atuar no confronto com o Fluminense.

Em bate-papo realizado pela Inovem Comunicação, o jogador falou sobre a oportunidade e sobre o momento do Timão. Confira abaixo:

1- Com a suspensão do Cássio, você terá oportunidade de fazer sua estreia na temporada. Como encara essa chance?

A gente tem que encarar como se fosse uma final, jogo a jogo como tem sido desde o Paulistão, no início do ano. Comigo não será diferente. Tenho que entrar, fazer bem o meu papel, ajudar a equipe de qualquer forma, para a gente conseguir o resultado positivo e se aproximar ainda mais do título. É o que a gente almeja no Brasileiro. Tenho de encarar com naturalidade, muita disposição, vontade e raça, como o torcedor gosta. Sempre que precisa, a gente tenta fazer o melhor. Graças a Deus, vou ter essa oportunidade. Vou encarar com tranquilidade, para conseguir os objetivos.

2- O que dá para dizer desse jogo? Como chega o Corinthians para esta partida após vencer um clássico tão importante?

Sempre trabalho o ano inteiro esperando por uma oportunidade. A gente gosta do que faz, está feliz em uma grande equipe, que me proporcionou tudo que tenho hoje. Minha dedicação sempre foi a mesma, não preciso mudar, me dedico ao máximo todos os dias. Não tem sido nada diferente. Muda no jogo a concentração para a partida, isso dá uma mudada, mas no dia a dia o trabalho é o mesmo, a dedicação é a mesma, o foco é o mesmo.

3- Com antecedência, você já soube que jogaria esta partida, já que o Cássio foi convocado tem alguns dias… A partir daí, começou a se preparar de outra maneira? Como foram esses dias até chegar esta semana?

Tem que entrar forte. Da mesma forma que entramos contra o Palmeiras, temos que entrar contra o Atlético-PR, Avaí, Fluminense… E nos outros por vir. Os três pontos que valeram contra o Palmeiras, valem contra o Atlético-PR. Temos de encarar com muita tranquilidade, muita humildade, um ajudando o outro, como foi nesse jogo, como foi no primeiro turno. A gente conseguiu resgatar a gana num jogo importantíssimo, como o apoio do torcedor. Vontade não vai faltar.

4- Sem jogar, de que maneira você procurou contribuir com o grupo neste período?

A gente tenta contribuir no banco de reservas, nos treinamentos, no intervalo dos jogos. Converso bastante, passo dicas… A gente fala no geral, pega uns pontos ou algum jogador, vai lá e dá uma dica, porque sabe o que o jogador já fez e o que pode render. A gente procura dar esses “feedbacks”. Não só eu, mas também o Fellipe Bastos, o Danilo… Nós ficamos nervosos do banco (risos). E é legal, porque todos respeitam o que a gente está falando, vão lá e fazem em campo. Você pega uns times aí que um fala, o outro fala, o outro resmunga. O que está sendo legal é esse clima que o Corinthians criou, essa família que foi criada e estamos colhendo ótimos frutos. Espero que continue assim.

5- Você é sempre quem mais vibra nas comemorações quando está no banco. Como é acompanhar dali e como é esse momento de extravasar e festejar com o grupo?

Vibro pra caramba, vibro de mais. Até porque, quando a gente fica fora, o nervosismo aumenta. Não é fácil ficar no banco. A gente vira torcedor. O momento do gol, é o momento de extravasar, o Cássio vem correndo abraçar, isso não tem dinheiro que pague. Todos sabem da nossa contribuição no dia a dia. Se um ganha, todos ganham. Como eu já disse, a família que se criou e está se fortalecendo, é demais. Tem de levar para a história.

6- Fora você também dá muitas orientações… Como será agora, dentro do campo? Procura falar? Orientar?

Gosto de falar bastante, lá do banco eu consigo falar mais com os laterais e pontas, porque é perto do banco. No jogo não é diferente. Sempre gostei de chamar a atenção, orientar, não xingar, esbravejar, mas sempre ajudar e orientar e dar uma força. Ali dentro, todos estão para acertar. Estamos ali para ajudar.

7- Para fechar… Como vê seu momento hoje no Corinthians, podendo conquistar mais um título?

Se acontecer, será algo maravilhoso, nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar. Cheguei, fui campeão da Recopa, Brasileiro, Paulista… E agora estamos na reta final do Brasileiro. Se Deus permitir que a gente seja campeão, será maravilhoso. Não tem nada a mais que pedir. Estamos trabalhando forte, semana de trabalho foi ótima antes do Palmeiras, tenho certeza de que será igual agora. Nossa concentração melhorou muito, voltamos a ser aquele Corinthians que foi no primeiro turno. Ficamos mais felizes e confiantes. Vai ser uma grande partida e, se Deus quiser, vamos conseguir um resultado positivo para ficar mais próximos desse título para a nação corintiana.